Investimento em energia solar bate recorde
Fonte renovável, é a que mais recebeu investimentos no mundo em 2021
Mais de meio milhões de consumidores de energia elétrica no Brasil usam energia solar fotovoltaica diretamente, ou através de créditos de energia elétrica.
Consumidores de energia apostaram na Geração Distribuída, aquela em que a geração de energia fica junto ao consumo e não centralizada e distante da carga. A maior parte dos geradores de energia são residência. E a fonte geradora predominante é a energia solar.
O relatório Tendências Globais de Investimento em Energia Renovável 2018, divulgado pela ONU Meio Ambiente junto com a Escola de Frankfurt e a Bloomberg New Energy Finance, explica que o investimento em energia solar bate recorde fornecendo 98 gigawatts (GW) em 2017, número maior do que a soma líquida das demais renováveis, fóssil e nuclear.
E representou 57% do investimento total em todas as energias (excluindo as grandes hidrelétricas), calculado em US$ 279,8 bilhão. A China está à frente dessas despesas com uma contribuição “sem precedentes” de 53 GW – mais da metade do total – e US$ 86,5 bilhões investidos no setor (58% do total). Saiba quais são os tipos de geração de energia elétrica.
Energia solar na China
A China foi o país que mais investiu no setor, cerca de US$86,5 bilhões de dólares.
“O extraordinário crescimento do investimento global em energia solar mostra tudo o que se pode conseguir quando nos comprometemos com o crescimento sem prejudicar o planeta”, afirmou o chefe do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Erik Solheim, em comunicado.
A China também lidera o investimento em energias renováveis, com US$ 126,6 bilhões, 31% mais que em 2016.Junto com o gigante asiático, Austrália, México e Suécia também aumentaram seus investimentos em energia renovável em 147%, 810% e 127% mais que em 2016, respectivamente.
“O mundo acrescentou mais capacidade energética com a energia solar que com o produzido por carvão, gás e nuclear juntos”, explicou o presidente da Escola de Frankfurt, Nils Stieglitz.Apesar da tendência ascendente na aposta em renováveis, Estados Unidos e Europa diminuíram seu investimento, com 6% menos no caso americano, e 36% menos no europeu.
Dentro da Europa, os principais países que retiraram investimentos em energias “limpas” em 2017 foram Reino Unido (65% menos) e Alemanha (35%). O investimento japonês também caiu 28%.